Congresso reúne forças missionárias em Palmas

terça-feira, 17 de julho de 2012


Representantes dos principais organismos envolvidos na preparação do 3º Congresso Missionário Nacional (3º CMN) se reuniram para uma coletiva de imprensa logo após a solenidade de abertura do evento, na noite do dia 12.

O presidente do 3º CMN, Dom Sergio Braschi, bispo de Ponta Grossa, iniciou sua fala agradecendo o apoio da imprensa na divulgação do evento. Pontuou que o evento será um momento de ação de graças a Deus por toda a missão já realizada no Brasil e além fronteiras, ressaltando a importância deste espaço proporcionado pela Arquidiocese de Palmas, para a convivência e troca de experiências do trabalho missionário realizado por todo o país.

Para Dom Sérgio, num mundo secularizado e pluricultural, a Igreja, que continua a missão de Cristo, tem que se renovar, buscando novas formas de transmitir a fé deixada por Jesus para o ser humano do nosso tempo, não somente aqui, mas também nos lugares onde ainda não se conhece o evangelho, onde a palavra ainda não foi pregada.

A importância da vocação religiosa e sua atuação, sobretudo em situações de catástrofes vividas pela sociedade nos últimos tempos, foi acentuada pela irmã Márian Ambrósio, presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil - CRB e vice-presidente do 3º CMN. Nestes espaços – citando como exemplo o Haiti – a presença da comunidade religiosa representa cada cidadão e ao mesmo tempo toda a Igreja. “Somos os braços de Deus estendidos em missão, lá onde as pessoas estão morrendo de fome, nas guerras”, explica.

Um dos objetivos do 3º CMN é ser um espaço de preparação para o 4º Congresso Americano Missionário (CAM) e para o Congresso Missionário Latino-Americano (Comla-9), que será realizado em Maracaibo, na Venezuela, em 2013. Neste sentido, de acordo com o Padre Camilo Pauletti, Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionarias, o evento mobiliza, faz com que toda a Igreja do Brasil esteja em sintonia, através da união das forças missionárias, comunidades e dioceses, despertando o espírito missionário em todos os batizados. “Só assim outros também serão despertados para a missão. Esperamos que essa caminhada como congresso continue. Confiamos na força de Deus, pois precisamos da luz do Espírito Santo para continuar a caminhada missionária”, conclui o Padre Pauletti

“Nunca mais Palmas será chamada abandonada, mas a casa da missão”, afirma o arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães, presidente de honra do 3º CMN. Embora reconheça o desafio enfrentado pela arquidiocese ao assumir a coordenação do Congresso, confessa que se sente aliviado com a receptividade obtida na abertura do evento. O arcebispo acentua que foi muito questionado pelos meios de comunicação sobre sua expectativa em relação ao 3º CMN, e que seu desejo é que se crie ou aumente, na Arquidiocese de Palmas, a consciência, a cooperação missionárias. Revela, ainda, sua alegria e satisfação em sediar o evento. “Estamos muito contentes com a receptividade, sobretudo com esse primeiro espírito missionário que soprou sobre nós”.

Por Jaqueline de Freitas, da Assessoria de Imprensa do 3º CMN

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